Agropecuária em Israel mostra que não existe limites para tecnologia

A agropecuária em Israel é um exemplo inspirador de como a determinação, a inovação e a ciência podem ser aplicadas para superar desafios e produzir resultados notáveis. Tecnologia que criou campos produtivos no deserto

Israel é um exemplo fascinante de como a inovação e a tecnologia podem superar as limitações geográficas e climáticas na agricultura. Infelizmente, o país vive momentos de tensão. A guerra começou depois que o Hamas, um grupo extremista armado que é uma das maiores organizações islâmicas nos territórios palestinos, realizou neste sábado (7) um ataque-surpresa contra o território israelense. Número de mortos já supera 1.200 pessoas. Mas agora, o nosso foco é mostrar como a agropecuária em Israel é um exemplo inspirador.

No Brasil, felizmente, boa parte do país possui acesso em abundância à água. Esse status garante que o país seja um dos principais pólos agropecuários do planeta. Mas em países que estão localizados em ambientes áridos e que as chuvas nunca foram regulares? Esse é o caso de Israel, um país relativamente jovem, mas com um povo de história milenar. Mas, é preciso ressaltar que a agropecuária em Israel é um exemplo inspirador de como a determinação, a inovação e a ciência podem ser aplicadas para superar desafios e produzir resultados

Por estar situado em uma região árida e com grande escassez de água, o Estado de Israel precisou recorrer à tecnologia também na área do campo. Dessa forma, o país se tornou referência em agricultura de precisão e líder mundial em agricultura em condições áridas graças ao uso dessa inovação criada a partir da necessidade.

Uma famosa invenção israelense, a irrigação por gotejamento, traz grande economia de água. A tecnologia utiliza a quantidade precisa de água, pois irriga a planta e não o solo, e otimiza as suas condições de umidade e aeração. Além disso, ela reduz a liberação de gases na atmosfera e aumenta o rendimento e a produtividade. A agricultura representa 2,5% do PIB total e 3,6% das exportações. Enquanto os trabalhadores agrícolas israelenses representam apenas 3,7% da força de trabalho interna, eles produzem 95% dos produtos naturais consumidos dentro de Israel. Os 5% restantes são complementados com importações de cereais, sementes oleaginosas, carne, café, cacau e açúcar

Apesar de mais de metade do seu território ser deserto, Israel desenvolveu uma indústria agropecuária próspera através da adoção de práticas agrícolas avançadas e da pesquisa agronômica. Aqui estão alguns detalhes sobre a agropecuária em Israel:

Tecnologia de privacidade: Israel é pioneira em tecnologias de versatilidade por gotejamento, que permite uma utilização eficiente da água. Isso é vital para um país onde a água é escassa. Estas tecnologias permitem cultivar culturas em áreas que anteriormente eram consideradas consideradas para a agricultura.

Reutilização de água: Israel é líder mundial na reutilização de água reservada para a agricultura. Aproximadamente 85-90% das águas residuais do país são tratadas e reutilizadas para controle de segurança, uma proporção muito maior do que em qualquer outro país.

Pesquisa agrícola: Instituições como o Instituto Volcani têm conduzido pesquisas agronômicas avançadas para desenvolver novas variedades de plantas que são resistentes a doenças, adaptadas a climas áridos e que produzem altos rendimentos.

Piscicultura: Israel tem uma indústria piscícola significativa, especialmente na produção de tilápia e carpa.

Pecuária: A pecuária é menos predominantemente do que a agricultura de culturas, mas Israel tem fazendas leiteiras altamente produtivas, com algumas das maiores médias de produção de leite por vaca no mundo.

Desertificação: Israel tem trabalhado para combater a desertificação, utilizando técnicas avançadas de plantio e manejo de água para transformar terras desertas em áreas produtivas.

Curiosidades: O kibutz, uma forma comunitária de viver e trabalhar em Israel, teve um papel fundamental no desenvolvimento da agricultura do país durante o século XX.

O Mar Morto é uma fonte significativa de minerais, como o bromo e o magnésio, que são explorados para fins agrícolas e industriais

Israel é um dos pioneiros, por exemplo, na utilização da técnica de dessalinização. A água do mar, de aquíferos e até de esgoto são submetidas ao processo de dessalinização, o que as tornam potáveis e, portanto, próprias para o consumo. O método para dessalinizar água salobra de aquíferos, por exemplo, é exatamente o mesmo que se usa para a água do mar. A diferença é a quantidade de energia demandada e o tipo de membrana usada

Fonte: comprerural