Como deve ser o consumo diário de carboidratos para proteger a saúde?
AGÊNCIA EINSTEIN – Tanto o excesso quanto a falta de carboidratos trazem impactos negativos à saúde. Sabe-se que os dois extremos estão relacionados a maior taxa de mortalidade e prejuízos a longo prazo, mas ainda há poucos estudos sobre o tema. Agora o dado acaba de ser reforçado por um novo estudo, publicado no The Journal of Nutrition, feito por cientistas japoneses da Universidade de Nagoya.
Após avaliarem mais de 80 mil voluntários ao longo de quase nove anos, os autores do estudo observaram que, de modo geral, o risco de morte por doenças cardiovasculares foi maior entre aqueles que consumiam uma quantidade moderadamente baixa de carboidratos, correspondente a 40% a 50% do total energético diário.
AGÊNCIA EINSTEIN – Tanto o excesso quanto a falta de carboidratos trazem impactos negativos à saúde. Sabe-se que os dois extremos estão relacionados a maior taxa de mortalidade e prejuízos a longo prazo, mas ainda há poucos estudos sobre o tema. Agora o dado acaba de ser reforçado por um novo estudo, publicado no The Journal of Nutrition, feito por cientistas japoneses da Universidade de Nagoya.
Após avaliarem mais de 80 mil voluntários ao longo de quase nove anos, os autores do estudo observaram que, de modo geral, o risco de morte por doenças cardiovasculares foi maior entre aqueles que consumiam uma quantidade moderadamente baixa de carboidratos, correspondente a 40% a 50% do total energético diário.
Dietas restritivas têm riscos
Por outro lado, a restrição excessiva desse nutriente pode envolver uma redução significativa no consumo de alimentos de origem vegetal, como frutas, e, ao mesmo tempo, um aumento de proteínas e gorduras de origem animal. “Isso pode estimular vias inflamatórias, acelerar o processo de envelhecimento biológico e aumentar o estresse oxidativo”, continua a especialista.
Portanto, os autores advertem que dietas altamente restritivas, voltadas para a perda de peso, podem não ser a estratégia mais saudável. De acordo com eles, o ideal seria adotar uma alimentação balanceada que assegure uma ingestão energética adequada proveniente de diversas fontes. No que diz respeito aos carboidratos, a proporção recomendada seria de 40% a 70% da ingestão calórica total.
Segundo a nova diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicada em julho, a ingestão desse nutriente deve priorizar grãos integrais, vegetais, frutas e leguminosas como feijão e lentilha.
Para orientar a quantidade adequada, o Guia Alimentar para a População Brasileira, documento do Ministério da Saúde, recomenda consumir diariamente seis porções do grupo que inclui cereais, tubérculos e raízes (como batata, mandioca e cenoura), três porções de frutas, três porções de legumes e verduras e uma porção de feijão ou outros grãos como grão de bico e lentilha.
Fonte: Terra