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Lula leva Barroso e Alcolumbre ao funeral do Papa: presença simbólica ou palanque político?

 

Presença de ministros e políticos na comitiva levanta questionamentos sobre prioridades e interesses por trás da homenagem ao Papa Francisco

A confirmação dos nomes que compõem a comitiva brasileira no funeral do Papa Francisco, marcada para esta quarta-feira (24), em Roma, acendeu um debate que vai além da diplomacia. Entre os escolhidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, e o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

O que poderia ser uma homenagem solene se transformou em mais um ato carregado de simbolismos políticos. A escolha dos integrantes, todos aliados estratégicos do governo, tem gerado críticas nas redes e nos bastidores de Brasília. Especialistas apontam que a comitiva deveria representar o Brasil com pluralidade e isenção, sobretudo em um momento de luto internacional.

Enquanto fiéis e líderes religiosos de todo o mundo se preparam para prestar respeito ao legado de Francisco — um Papa popular, defensor dos pobres e do meio ambiente — a delegação brasileira parece estar mais preocupada em marcar presença política do que espiritual.

Além de Barroso e Alcolumbre, a comitiva conta com a presença do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o secretário de Assuntos Jurídicos da Presidência, Wellington César Lima e Silva, e o embaixador do Brasil junto à Santa Sé, André Aranha Corrêa do Lago.

A cerimônia será realizada na Praça de São Pedro, com expectativa de reunir chefes de Estado e representantes de diversas religiões. A presença brasileira, no entanto, corre o risco de ser lembrada menos pela reverência e mais pela composição questionável de seus representantes.