Bobi, o cachorro mais velho do mundo, morre aos 31 anos

Na última sexta-feira (20), faleceu o cachorro mais velho do mundo, com 31 anos e 165 dias, segundo o Guinness World Records. O cão Bobi, da raça mastim-português, nasceu, cresceu, viveu e morreu na aldeia rural de Conqueiros, da cidade de Leiria, em Portugal.

A informação de que o cão mais velho de todos os tempos faleceu também foi confirmada pela veterinária Karen Becker, que acompanhava eventualmente o cachorro Bobi, da família portuguesa Costa. Nas redes sociais, ela escreveu que “os seus 11.478 dias na Terra nunca seriam suficientes para aqueles que o amavam”.

O segredo da longevidade

A médica veterinária Becker também destacou os cinco fatores que permitiram o cão Bobi ter uma vida tão longeva e saudável, segundo o seu próprio tutor Leonel Costa, que tinha apenas 8 anos quando o adotou:

  1. Boa alimentação;
  2. Contato constante com a natureza;
  3. Liberdade para descobrir o ambiente;
  4. Cuidados veterinários consistentes;
  5. Amor.

O cachorro mais velho do mundo

Nascido no dia 11 de maio de 1992, Bobi foi um verdadeiro cachorro de sorte ao longo de sua vida. Ele pertencia a uma ninhada de quatro filhotes e, pelo fato da família Costa já ter cães “demais”, ele seria abandonado e, muito provavelmente, morreria antes de completar o primeiro ano.

Segundo o tutor Costa, Bobi foi esquecido acidentalmente nos planos da família de se livrar dos filhotes. Eis que Costa e os irmãos o encontraram e o mantiveram em segredo. A história só foi revelada para os pais quando pensavam que ninguém mais teria coragem de mandar o filhote embora, como de fato aconteceu.

Embora a relação com as ninhadas seja altamente problemática, a família portuguesa parece ser expert em ter cães longevos. A mãe de Bobi, Gira, viveu até os 18 anos. Outro cachorro da casa completou 22 anos de vida.

Últimos anos de Bobi

Em maio deste ano, Bobi chegou a ganhar uma festa de aniversário comemorando os seus 31 anos, com cerca de 100 convidados. Apesar de continuar saudável, ele já demonstrava os sinais da idade.

Por exemplo, gostava de passar longos períodos da tarde dormindo. Também aproveitava mais a companhia dos gatos, preferindo ficar próximo à lareira de dentro de casa do que correndo pela região, como fazia na juventude. Ele sofria com a recente perda de visão.

Fonte: canaltech