Foram distribuídos R$ 544 milhões para 159 mil profissionais; bonificação considera metas ajustadas por escola e disciplina
O Governo do Estado de São Paulo pagou nesta semana R$ 544 milhões em bônus por desempenho para 159.430 profissionais da rede estadual de ensino, incluindo professores, diretores, coordenadores e demais servidores. O valor médio da bonificação foi de R$ 5.328 – mais que o dobro da média paga no ano anterior, que foi de R$ 2.425.
O maior bônus individual chegou a R$ 35,4 mil, e outros 1.363 servidores receberam valores entre R$ 15 mil e R$ 30 mil. O benefício é proporcional ao cumprimento de metas específicas, ajustadas para a realidade de cada unidade escolar.
Como é feito o cálculo do bônus?
A bonificação considera o desempenho em disciplinas avaliadas, e a apuração dos resultados é proporcional à carga horária de cada professor. Para quem atua em mais de uma escola ou leciona em disciplinas avaliadas e não-avaliadas (como educação financeira e matemática), o cálculo do bônus leva em conta uma ponderação entre a meta da escola e a da disciplina.
Além dos resultados de aprendizagem, também foram avaliados critérios como frequência dos estudantes e participação nas provas do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) e do Saeb (avaliação nacional).
Categorias e valores
As escolas e profissionais que atingiram 100% da meta foram classificados como “diamante” e receberam bônus de dois salários. Quem alcançou 50% da meta entrou na categoria “ouro”, com direito a um salário extra.
Ao todo, 767 escolas foram contempladas. Destas, 537 atingiram 100% da meta e 230 alcançaram pelo menos 50%. As metas foram ajustadas conforme o ciclo escolar, nível de vulnerabilidade social e número de alunos matriculados em cada unidade.
O governo destaca que o objetivo do bônus é valorizar o esforço dos profissionais e incentivar a melhoria contínua do ensino, respeitando as diferenças entre as realidades escolares da rede.